Arco 6 — Capítulo 41 – “O Aroma da Paz”

Traduzido por: Lmds

Revisado por: Lmds

This is an English—Portuguese-BR translation which used as source the translation from the website “Witch Cult Translations”: https://witchculttranslation.com/

  • Créditos: Ice_Occultism (/u/Ice_Occultism).

Credits: Ice_Occultism (/u/Ice_Occultism).

Nota: Tanto essa tradução quanto a tradução para inglês não são profissionais, portanto, erros de português e de formatação podem estar presentes.

Arte: B3

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ALL RIGHTS BELONG TO TAPPEI NAGATSUKI, THE ORIGINAL AUTHOR OF RE:ZERO STARTING A LIFE IN A DIFFERENT WORLD FROM ZERO, THIS IS A TRANSLATION OF THE FREE JAPANESE WEB NOVEL INTO PORTUGUESE-BR

JAPANESE WEB NOVEL SOURCE

TODOS OS DIREITOS PERTENCEM A TAPPEI NAGATSUKI, O AUTOR ORIGINAL DE RE:ZERO COMEÇANDO A VIDA EM MUNDO DIFERENTE DO ZERO, ESSA É UMA TRADUÇÃO DA WEBNOVEL JAPONESA GRATUITA PARA O PORTUGUÊS

JAPANESE WEB NOVEL SOURCE

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…Sua consciência retornou, a primeira coisa que sentiu foi uma dificuldade em respirar.

Subaru: “*Tosse, tosse*

Sentindo algo desagradável em sua boca, ele tossia violentamente cuspindo areia e forçando suas pesadas pálpebras a abrir. Ele havia perdido a consciência.

Ele sentia areia presa em seus cílios. Enquanto lutava contra isso, Subaru perguntava-se o que havia ocorrido e tentou recordar o que houve anteriormente.

Se ele se lembra corretamente, houve uma terrível confusão após ele tentar deixar a torre. Não havia dúvidas de que ele havia conseguido deixar a torre sem ser perturbado por ninguém, mas…

Subaru: “A Minhoca da Areia… o raio de… luz…”

Relembrando-se do aterrorizante acidente que aconteceu logo depois disso e relembrando-se de como os impactos continuaram a chover — um após o outro —, Subaru parecia suspeitar se estava realmente vivo. Foi somente sorte sobreviver a todos esses eventos anormais nos quais ele foi pego? Mesmo se ele tivesse de morrer, era duvidoso se ele realmente fosse permanecer morto. Embora assim fosse como o atual Subaru Natsuki era, uma estrangeira criatura indesejada.

Subaru: “Depois dos ferrões, eu caí num ninho de cupins…”

Ele se lembrava de que o chão sob ele havia desabado, e ele, junto da carcaça da gigante minhoca, foi engolido pela terra. Ele havia conseguido esticar sua cabeça para garantir algum oxigênio, porém mesmo sua cabeça tinha sido deglutida pela areia, e ele acabou por desmaiar. Parecia como se ele tivesse morrido sufocado, exceto que não foi o caso.

Subaru: “Este lugar… é a área subterrânea sob o deserto?”

Olhando ao redor, ele não pôde encontrar uma fonte de luz no local; a escuridão era tão densa que ele mal podia ver algo de perto. Abrindo suas pesadas pálpebras, ele tomou a palma de sua mão e a forçou para sua frente. Mal podia ver que lá estava ela. O mundo ao redor dela estava obscuro demais para permiti-lo ver a existência de uma luz.

… Parecia como se ele mal habitasse o mundo dos vivos.

Subaru: “…Isso não é sedutor, seu idiota.”

Pensado esse tanto, Subaru tentou lentamente mover braços e pernas numa tentativa de libertar seu corpo, o qual estava preso na areia, da pesada pressão nos arredores. A sensação de que não conseguia respirar se dava devido à cama de areia que o engoliu da cintura a baixo. Ele foi bastante sortudo pela parte superior de seu corpo não ter sido enterrada. Poder-se-ia dizer que este processo de extração poderia ser comparado a tentar erguer uma bandeira em uma duna de areia sem que a bandeira afundasse. Subaru cuidadosamente se retirou da areia, movendo-se para longe, certificando-se de que não faria nenhum movimento brusco, para evitar enterrar a si mesmo na areia de novo.

Subaru: “……………………………”

Depois de mal escapar da areia, ele sentiu uma grande sensação de fatiga dominá-lo. Era possivelmente devido a sua temperatura corporal ter sido minada pela areia fria juntamente com a pressão contínua que ela exercia sobre ele. O fato de que ele não podia compreender por quanto tempo tinha estado fora do frio era horrível.

Subaru: “Acho que sou sortudo por outra Minhoca não ter aparecido e me devorado quando eu estava fora do frio…”

Ao falar, Subaru tornava-se consciente de que sua garganta estava ressecada, e moveu sua mão em direção à cintura. Quando foi escapar da torre, ele havia amarrado algumas bolsas de couro que continham água suficiente para atravessar o deserto. Porém, os dedos que estavam tentando pegar aquela água se fecharam por entre o ar fino. Apesar de ter-se embaraçado por diversas vezes, ele não pôde achar as bolsas de couro.

Subaru: “Eu deveria ter esperado isso, considerando que eu fui enterrado da cintura para baixo…”

Parecia que as bolsas d’agua se soltaram quando ele havia sido engolido pela areia. Bem como aparentava que as bolsas contendo as porções emergenciais também se foram. Embora isso indicasse que estava numa situação fatal, ele no fundo permaneceu calmo. Seu coração já havia sido paralisado por esta cruel situação; talvez estivesse começando a ser um absurdo reagir desse jeito a cada vez.

Subaru: “Pelo menos, tem que estar perto… eh?”

Erguendo-se pelos joelhos, ele fuçava a pilha de areia da qual havia saído há pouco. Era uma quantidade grande e tanto de areia. Ele não esperava encontrá-las, mas como se fosse mera consolação, ele sentiu algo macio exatamente donde seu corpo havia escapulido. Confirmando com seus dedos, ele foi surpreendido por descobrir que era a bolsa de couro pela qual procurava. Mas…

Subaru: “Está vazia, por que estou surpreso de novo por isso…?”

Sentindo a bolsa com as mãos e medindo o peso dela, ele percebeu que o interior estava vazio. Apenas por precaução, ele trouxe a abertura de couro aos lábios, mas o gotejar foi pouco na ponta da língua. Mesmo que fosse só um pouco d’água, agora cada gota era preciosa. Ele estava sedento por mais. Subaru posicionou a bolsa de couro em sua cintura e decidiu que iria habituar-se aos arredores.

Subaru: “………………………..?”

Se tivesse encontrado sua bolsa d’água, havia a chance de ele achar a de comida. Mas tal expectativa foi traída, assim como quando ele avistou a outra.

… Sua comida havia caído e estava espalhada por toda a pilha de areia em que ele havia sido enterrado, quase como se ela desordenadamente a tivesse devorado.

Subaru: “…………………”

Devido a estar escuro, ele não podia ver apropriadamente a cama de areia. No entanto, podia perceber que a comida que ele havia trazido estava espalhada ao redor. Os pedaços esmigalhados que restaram na palma da mão dele não haviam mantido a forma original. Se tivesse de dizer a verdade, ele reconhecia que a comida agora era incomestível, e decidiu deixá-la jogada por lá.

Engolindo em seco, a garganta de Subaru doeu em sede. A comida de Subaru estava espalhada pelos arredores. Esse fato arranhou na cabeça de Subaru, como se estivesse raspando com unhas, enquanto ele desesperadamente tentava permanecer calmo. Subaru começou a soar abundantemente, desperdiçando água preciosa, como se medo preenchesse seu coração ao pensar em ser presa das Minhocas da Areia.

Originalmente, essa enorme Minhoca havia rastejado para fora daqui, então por assim dizer este era o habitat do monstro. A Minhoca de Areia que devia ser o chefe dentre elas tinha morrido; mas não seria uma surpresa se houvesse outros monstros coabitando este lugar.

Subaru: “Eu preciso sair daqui…”

O mais rápido possível.

Todavia, ele sabia que não podia ver os arredores bem. Ele começou a rastejar usando as mãos e joelhos, confiando na sensação do solo sob ele, deixando de lado até as paredes. Ele poderia meramente escapar rastejando, certificando-se de verificar o chão, as paredes, um caminho, a si mesmo.

Subaru: “Ai, machuca… merda, ooooooou…”

Sua orelha direita havia sido raspada pelo ferrão branco, as unhas na mão direita dele ainda estavam a meio caminho na regeneração e os órgãos em seu corpo ainda o machucavam. Enquanto sofria toda essa dor, Subaru estava rastejando, tentando escapar do logar. Mesmo se antecipadamente ele não soubesse do que exatamente estava fugindo, agora, ele devia fazer de tudo para escapar deste local estranho.

De qualquer forma, para fugir dessa criatura desconhecida a qual inspirava tanto medo nele agora, ele não tinha escolha senão continuar sua escapadela.

※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※

Subaru: “………………………………”

Farejando algo, Subaru moveu suas mãos e pés nessa direção, como se estivesse sendo guiado por essa coisa. O cheiro gradualmente ficava mais forte, eventualmente se tornando forte o suficiente para ser considerado como um norteador confiável. Aquilo guiava Subaru mais a fundo em seu rastejar.

… Havia se passado pouco mais de uma hora desde que Subaru começara a rastejar para fora dali.

Enquanto escapava, Subaru havia acidentalmente escorregado da cama de areia algumas vezes e também havia sido obstruído por paredes neste caminho ínvio. Por vezes, areia chovia de cima o que lhe causava a reação de rolar, por medo.

Enquanto o fazia, Subaru percebia que se encontrava numa caverna debaixo do deserto. Embora não tivesse sido de alguma salvação que ele o houvesse percebido, isso possuía um certo agouro de seu real propósito.

… Um estranho, ainda que sedutor, aroma vagou subitamente para as narinas dele.

De maneira alguma ele poderia chamar tamanha estranheza de cheirosa.

Em uma situação comum, cheiros tendem a ser considerados de baixa prioridade e possuem menor valor quando se tenta avaliar uma situação. No entanto, considerando que sua visão estava selada pela escuridão e ele não podia dizer o que ocorria no mundo a seu redor, este estranho fedor parecia extremamente fresco para ele.

Portanto, Subaru começou a rastejar usando a parede para que pudesse sentir o caminho em direção ao cheiro, era como quando uma criança primeiro aprendia a como andar se apoiando nas paredes. Farejando, ele se assemelhava exatamente a um cão que seguia uma trilha com rumo às profundidades da caverna… Não, não às profundidades, talvez à entrada da caverna; ele não podia ter certeza aonde o cheiro o estava guiando.

Subaru: “*Oof* *Oof* *Oof*…”

Sem ao menos perceber, Subaru havia colocado sua língua para fora e começou a ofegar em peso, assim como um cachorro faria.

Ele havia escutado que cães tirariam a língua para fora e ofegariam em uma tentativa de resfriar o próprio corpo, mas Subaru não igualou essa comparação com seu gesto atual. A razão pela qual Subaru tinha soltado sua língua, imitando algo que um cão faria, era porque ele queria aumentar a quantidade de informação que poderia ser obtida por ele dos arredores, através do fluxo do ar que chegava em sua língua.

Subaru: “……………….”

Em apenas algumas horas Subaru aplicou os métodos que bestas usavam para locomoção no escuro. Naturalmente, sua tentativa mal concebida era completamente diferente de como ocorria na realidade. A escuridão era imutável e não provia a Subaru nenhuma pista dos arredores. Nesta área deserta, tudo que ele podia ouvir era sua própria respiração e os leves barulhos de seu nariz raspando na areia. Mesmo que isso já fosse confortável para Subaru agora.

… Era assustador, era horrível, mas de um jeito ou de outro ele devia conseguir.

Era a primeira vez que ele havia abraçado essa sensação natural do homem. Neste momento, Subaru amava este silêncio, esta escuridão, este espaço “solitário” o qual ninguém habitava.

Aqui, ninguém o machucaria. Aqui, tudo que ele precisava fazer era continuar a lutar para tentar escapar. Bem aqui, mesmo que não precisasse pensar em coisa alguma, havia coisas a serem feitas.

Um sentimento de complacência, similar a um que se tem quando se deixa um rio lamacento levar alguém, acolheu o coração de Subaru.

Se ele pudesse apenas se deixar levar por ele, não haveria problema, realmente não haveria.

… Desta maneira, ele havia submergido a si mesmo em pensamentos acerca disso ao mesmo tempo em que escapava da fatiga e do hábito.

Subaru: “Merda, o que é isso…”

Ele continuamente rastejava pela caverna escura. Em seu caminho, ele havia cruzado com uma bifurcação na trilha, esta tendo um caminho à direita e outro à esquerda. Ele ansiosamente deliberava qual caminho escolher; ele, no fim das contas, escolheu o caminho da direita. Seguindo-o, houve uma longa viagem pela qual ele seguiu o aroma. Haveria lá um local em que ele poderia encontrar alívio enfim? Alcançaria ele algum lugar que tivesse luz? Muito embora tal perspectiva não fosse necessariamente verdadeira, Subaru seguia adiante sem se preocupar com isso. Entretanto…

Subaru: “Aqui não tem saída…”

O caminho no qual ele havia seguido tinha continuamente se estreitado. Após subir um declive, Subaru encontrou um caminho estreito o aguardando, que apenas poderia ser ultrapassado por alguém literalmente rastejando; no final dele se encontrava uma parede de areia –– onde, finalmente, a fonte do aroma terminava.

Subaru: “Por que eu vim até aqui então… Não, espera.”

Raivoso com o obstáculo em seu caminho, Subaru estava para acertar a parede de areia, mas conteve-se. Ele torturou seu cérebro com relação à atual contradição a sua frente, tendo seguido o aroma por todo o trajeto até então.

Subaru inconfundivelmente tinha chegado aqui seguindo o cheiro que se propagava no ar. O aroma era soprado por uma corrente de ar que certamente chegou a Subaru que tinha estado bastante longe. Em outras palavras, se as correntes de ar tinham vagado daqui, significava que esta parede não poderia ser o fim. O ar certamente passou pela caverna vindo do lado de fora.

Subaru: “Se for isso…”

Freneticamente apalpando seus arredores, Subaru remexeu-se um pouco para trás. Ele fuçou por algo nas partes do caminho fechado. Ele não havia deixado passar nada na esquerda, direita, frente ou em baixo. Então, onde ele não havia procurado?

… Ele foi abandonado pelas estrelas; ele estava com medo de olhar para cima?

Subaru: “––Aí está.”

Depois de mais de uma hora de retorno, sua mão que tocava o teto escovou o ar, e os olhos de Subaru brilharam. Levantando-se, ele colocou seu braço a frente, e mesmo quando elevou seus ombros, eles não alcançaram o teto. Havia um buraco. O buraco era duas vezes maior que a cintura de Subaru, e seu corpo iria caber para ultrapassá-lo. Noutras palavras, se fosse usar as pernas e costas para levantar-se, ele seria capaz de escalar.

Subaru: “…………………….”

Uma branda brisa fluía pelo buraco. Até agora, Subaru se ateve ao objetivo ao qual almejava; isto é, o aroma. Fluía do vento acima da área subterrânea na qual ele se encontrava. Não havia escolha senão escalar, já que Subaru tinha farejado para certificar-se.

Subaru: “Ghh… Nhhhh… Fffff.”

Posicionando seu corpo no buraco, ele empurrava as costas contra a parede. Claro, devido à parede ser feita de areia, se ele cometesse um leve erro no ângulo em que aplicasse seu peso corporal, ele se arriscava de a parede colapsar e o plano falhar. Subaru forçava seus pés e suas nádegas para cima, e lentamente começava a subir para fora do buraco.

Subaru: “…………………….”

Felizmente, para ele, a parede tinha alguns sulcos embutidos em alguns lugares, o que até certo ponto ajudava Subaru a apoiar-se enquanto fazia sua escalada solo. Talvez, se acabasse por ser uma pessoa que possuísse habilidade física sobre-humana, simplesmente se poderia colocar o pé em uma das ranhuras e tirá-lo com um pulo.

Subaru: “*Puff*

Contudo, Subaru não possuía tais habilidades físicas, destarte ele não tinha escolha senão seguir continuamente escalando. Ainda, parecia como se seu corpo tivesse sido treinado no tempo que lhe era desconhecido, e era adequado para aguentar atividades como esta. Ele gradualmente se adaptava a seu corpo com um novo motor, assim como se ele se acostumasse a dirigir um carro novo. Ele pegou o jeito da coisa quando já havia conseguido tirar metade de si mesmo do buraco, e decidiu que era um baita de um escalador.

Entretanto, antes de ser capaz de exibir a capacidade máxima de sua força…

Subaru: “Eu saí.”

Ele não sabia aproximadamente quantos metros havia escalado na parede, mas se ele tivesse que examinar, ele escalou tal altura que se caísse provavelmente morreria. Finalmente, Subaru tinha sucedido em subir a parede.

Subaru: “…………………….”

Ele não sentiu nenhuma grande emoção sobre isso como ele havia pensado que sentiria. Não era do feitio dele pensar algo tedioso como, “Quando você tem que fazer, é assim que é.”. “Subir toda essa parede foi moleza se comparado a situação.”, foi tudo o que ele pensou.

Puxando-se para fora do buraco, pisando na areia fresca, Subaru se levantou. E, surpreendido, ele murmurou uma breve palavra acerca da majestosa estrutura que se encontrava em sua frente.

Subaru: “…Uma porta.”

… Bem na frente dele havia apenas uma estranha porta que estava lá sem se apoiar em coisa alguma para estar erguida.

※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※

…Subaru estava perdido com relação ao que fazer a respeito da porta em sua frente.

Subaru: “Eu consigo vê-la.”

Ao que parecia o buraco do qual Subaru saiu não levava à superfície. Ele estava muito possivelmente ainda dentro da caverna –– se houvesse diferentes camadas na caverna, logo o lugar em que ele havia descido era o N2, e agora ele estava no N1. Em vez de ser uma área de grande alcance, a sala estava escondida por meio de algo que se poderia chamar de quebra-galho. O local não tinha nada que pudesse assemelhar-se a paredes ou assoalhos, apenas uma única porta que se encontrava lá imóvel.

Poderia ali haver alguém que pudesse compreender o que isso significava…?

Subaru: “…Além de mim, no caso.”

Ao mesmo tempo em que olhava para a porta, Subaru anunciou isto com extrema arrogância. Colocando sua mão no peito, e arregalando os olhos, ele claramente estava ciente de que a porta que ele de súbito encontrou… era a porta dele.

Ele tinha uma estranha confiança nisso. Ele estava confiante de que esta porta era própria dele.

A corrente de ar fluiu em direção à área subterrânea em que ele estava, o aroma que foi levado pela brisa, ele o havia seguido todo o trajeto até aqui. Tudo trazia Subaru Natsuki a este lugar.

E, agora, a porta que estava em sua frente brilhava. Até na escuridão ela garantia a própria presença; ela ansiava pelo momento em que a mão de Subaru Natsuki iria abri-la.

Subaru: “…………………….”

Subaru andou rumo à porta com um salto em seu passo, como se estivesse para ir acariciar algo estimado, como um amado. Ela parecia-se como um conjunto de portas duplas de madeira que eram duas vezes mais altas que Subaru. Tencionando seus olhos, ele podia ver que no centro das portas duplas havia uma maçaneta que a permitia ser aberta. Ele também podia ver um padrão estranho naquela área em particular.

…Ele podia ver sete joias lá.

Subaru: “…Quê.”

As joias, enquanto as olhava, Subaru tocou a porta. E justo quando o fez, as joias na porta começaram a cintilar –– quatro delas.

Quatro de sete joias estavam reluzindo, dando boas-vindas à visita de Subaru Natsuki…

O mestre da porta não admitia a visita daqueles que não possuíssem as chaves.

※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※ ※

––Num piscar de olhos, após o piscar de olhos dele, Subaru não sabia onde estava.

Subaru: “Qu-”

Respirando como se estivesse aturdido, Subaru olhou para suas mãos. Ele podia ver. Claro, havia luz, havia cor. Ele podia ver onde estava. Ele se encontrava sobre um assoalho de pedra –– havia pedra, no chão.

Subaru: “––Tch.”

O corpo de Subaru se enrijeceu conforme ele em confusão observava os arredores. Nos arredores, havia paredes de marrom-avermelhadas, paredes, paredes… Havia as paredes da torre circular. A enorme porta detrás dele o levava ao exterior. Ele estava dentro da torre… Ele estava no quinto andar da Torre de Vigia das Plêiades.

Ele retornou ao mesmo lugar que, com determinação, tentara escapar.

Subaru: “Sem…”

…chance. Ele não pôde continuar. Suas palavras nunca se libertaram. Isso devia ter acontecido assim que ele piscou. Em uma fração de segundo, Subaru acabara completamente imóvel neste lugar. Ele não conseguia desprender-se do choque, sentia-se tonto, e seus pés começaram a bambolear. Ele estava descalço, seus sapatos tinham saído. Subaru arranhou seus próprios dentes.

Não era o caso em que ele estava atordoado por este lugar. Ele podia fugir bem agora… Não.

Subaru: “Por que eu deveria fugir?”

Subaru olhou para cima de si com extrema fúria, sentimentos obscuros ferviam dentro dele. Um ódio ardente como magma derretido estava energicamente rodopiando dentro de Subaru sem que ele ao menos tomasse conhecimento disso.

Seu tempo sozinho chegara a um fim, a serena escuridão chegara a um fim, agarrar-se aquele aroma chegara a um fim… Sua ira era uma sem mais nem porquê, com foco a tudo que ele tinha lá, tudo que havia sido arrancado dele.

Subaru: “…………………….”

Por que Subaru tem de fugir? Alguém planejava tomar a vida dele e o tinha feito uma vez, não, duas vezes. Por que ele iria querer encaixar-se onde eles sem vergonha alguma se fingiam de boas pessoas, escondendo aquele fato sob um pretexto de tranquilidade.

…Havia apenas suspeitos dentro desta torre.

Quer ele que o culpado esteja do lado de dentro? Ele escapou porque não conseguia fazer isso? Ele foi um idiota, ele tinha sido um idiota, ele vinha sendo um idiota; ele não sabia de nada.

…Se qualquer um dos suspeitos fosse o certo, então ele apenas poderia aniquilar a todos eles até encontrar o correto.

Subaru: “…………………….”

Por sorte, todos aqueles bastardos eram descuidados quando perto de Subaru. Ele descobriria se apenas o culpado demonstraria prudência perto de Subaru; embora o culpado não tenha meios para saber que é tido como suspeito por Subaru. Essa era a vantagem que Subaru tinha aqui, tendo morrido uma vez.

Uma vez que percebera que havia morrido, ele sabia que alguém estava tentando matá-lo. A única cosa que ele tinha de fazer era matá-lo antes de o assassinato ocorrer de novo.

Subaru: “Hah––”

Um sorriso malévolo apareceu em seu rosto, e Subaru cobriu sua boca com a mão, contendo sua risada. A ideia para sua satisfação acabara de surgir de dentro da cabeça dele. Subaru havia recebido uma bênção do paraíso a qual veio resgatá-lo.

Subaru: “…………………….”

Logo, ele necessitava de algo como uma arma para fazer as coisas do jeito certo rapidamente.

Subaru apressou-se na descida da escadaria em espiral; ele ia de encontro ao sexto andar, sob ele.

O sexto andar estava confuso em sua memória, mas ele se lembrava de que era o andar mais baixo da torre. Quando Subaru e companhia… Não, quando o original “Subaru Natsuki” e os demais vieram a esta torre, eles tomaram a força dos lagartos para atravessar o deserto, valendo-se de coisas que pareciam bastante com carruagens de cavalo. Claro, se houvesse tais coisas paradas lá, elas podiam vir a ser úteis no caso de uma “emergência”.

Subaru: “…………………….”

Subaru havia chegado ao andar mais baixo e encontrou a carruagem pela qual procurava; seus pés pararam por ali, no entanto. O motivo por que ele havia reagido assim foi que, ao lado da carruagem, caído, havia um enorme lagarto, morto.

Ele carecia de cabeça. Seu corpo do pescoço para baixo jazia no piso. Teria sido o golpe que o decapitou poderoso assim? A cabeça que fora arrancada não se encontrava nas proximidades para ser vista. Em vez disso, sangue fluiu de seu grande corpo, manchando o chão. Ele percebeu que uma quantidade considerável de tempo havia decorrido desde que a tragédia aconteceu, posto que o sangue já havia secado.

Subaru: “…os ferrões.”

O que Subaru pensou sobre neste momento foi que se assemelhava muito a como os misteriosos ferrões brancos tinham explodido a cabeça da minhoca que o enfrentou imediatamente após ele deixar a torre. Essa impressão era coerente com os restos do lagarto derrubado ali. Portanto aquele ataque era de alguém de dentro da torre; era altamente provável que fosse um dos ataques do suspeito. Desta maneira, os lagartos haviam sido tratados como gado, também em sua falta lamentável de enterro––

Subaru: “…Isso quer dizer que ele não está mais tentando esconder a verdadeira face?”

Parecia como se seu oponente tivesse alternado de humor rapidamente, e ao invés de dar uma chance de escapar a Subaru, ele lançou um golpe definitivo. A medida que tremia por este fato, Subaru entrou na carruagem intacta; ela mostrava sinais de que havia sido utilizada como um local para dormir. Passando rapidamente pelo interior, Subaru encontrou uma grande faca dentro da bagagem.

Ele ousava dizer que ela tinha algum propósito; era algo similar a uma faca de sobrevivência? Ao invés de ser uma arma para toda utilidade, a grande faca provavelmente era boa para cortar obstáculos; nesta situação, porém, ainda poderia ser uma esplêndida ferramenta que iria cumprir os objetivos de Subaru.

Subaru: “Eu não sei quem é o inimigo, mas…”

…Ele iria mostrá-lo.

Com seu corpo queimando em sentimentos sombrios, Subaru Natsuki rumava ao próximo andar, munido de uma faca. Um sorriso perverso se curvou pelas suas bochechas, fomentado por sua ira. Se ele quisesse ser salvo, se ele quisesse escapar, ele devia acreditar que tudo que matasse era justificado; com isso, ele seguiria em frente.

… Sobre suas bochechas sorridentes, ele não percebeu as lágrimas de medo que corriam por seu rosto.

Arte Oficial Colorida por: NorvakkK

11 comentários em “Arco 6 — Capítulo 41 – “O Aroma da Paz”

    1. talvez: preguiça, ganância, inveja e a quarta não vou saber (essas brilharam pq o Subaru tem esses pecados, esses fatores da bruxa) acho que ele precisa de todos os pecados para poder entrar aonde aquela porta realmente quer levar.

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  1. aaa mano…de novo isso… o autor tá muito sádico mds, pra que matar os companheiros que formou tantos laços … quero meu Subaru normal com as memórias dele logo pqp, que situação infernal essa
    obrigado pelo capitulo !

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