Arco 5 — Capítulo 72 – “Santo da Espada Vs Santo da Espada da Geração Anterior”

Traduzido por: Azusagawa

Revisado: Trap e Culto das Bruxas

This is an English—Portuguese-BR translation which used as source the translation from the website “Witch Cult Translations”: https://witchculttranslation.com/

  • Créditos: u/Ringo_17. Revisão por u/Nanashi-tan.

Credits: u/Ringo_17. Proofread by u/Nanashi-tan.

Nota: Tanto essa tradução quanto a tradução para inglês não são profissionais, portanto, erros de português e de formatação podem estar presentes.

Arte: しゃけ沢

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ALL RIGHTS BELONG TO TAPPEI NAGATSUKI, THE ORIGINAL AUTHOR OF RE:ZERO STARTING A LIFE IN A DIFFERENT WORLD FROM ZERO, THIS IS A TRANSLATION OF THE FREE JAPANESE WEB NOVEL INTO PORTUGUESE-BR

JAPANESE WEB NOVEL SOURCETODOS OS DIREITOS PERTENCEM A TAPPEI NAGATSUKI, O AUTOR ORIGINAL DE RE:ZERO COMEÇANDO A VIDA EM MUNDO DIFERENTE DO ZERO, ESSA É UMA TRADUÇÃO DA WEBNOVEL JAPONESA GRATUITA PARA O PORTUGUÊS

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A Espada Dracônica Reid era uma espada com inúmeros enigmas.

Era certo que, por gerações, era uma espada preciosa que deu origem aos Santos da Espada e foi transmitida a cada geração para a família Astrea, no entanto, de onde a Espada do Dragão foi-lhes concedida era algo que não havia sido transmitido aos descendentes.

Uma espada preciosa com um passado obscuro e, que além disso, carregava a estranha história de ser incapaz de ser desembainhada por qualquer outra pessoa, exceto pelo próprio Santo da Espada. Particularmente falando, nem mesmo o Santo da Espada conseguia tirá-la da bainha quando desejasse. Ela somente poderia ser desembainhada nos momentos mais necessários.

Foi uma espada preciosa que enfrentou o Dragão Divino Volcanica, pela primeira geração do Santo da Espada, Reid Astrea.

No passado, quando os dragões avançaram em números imensos, quem derrubou todos eles de uma só vez foi esta espada lendária. Mas caso contrário, ela seria apenas uma espada com lâmina cega, uma espada mágica que aumentava e fortalecia sua força ao absorver o sangue do inimigo.

Se fossemos falar de suas inúmeras histórias, todas, sem qualquer evidência, faziam parecer que eram meros contos de fadas. Mas apesar de tudo, nada podia ser afirmado com clareza, muito menos confirmado.

Se houvesse uma única coisa que poderia ser afirmado, era que—

A Espada Dracônica Reid era uma espada suprema que poderia derrotar espadas preciosas, espadas lendárias e espadas mágicas de qualquer tipo.
Foi a extremidade da realização do aço sob a espada, não existia aço que a superasse.

Mesmo para Wilhelm, que tinha recebido a honra de um espadachim, obtendo o título da família “van Astrea”, essa foi apenas a terceira oportunidade que ele teve vendo a lâmina branca não contaminada, em toda sua vida.

Wilhelm: “Reinhard…”

Lá estava ele, segurando a Espada do Dragão com sua mão direita, enquanto com a esquerda segurava a bainha preta, nela havendo gravuras esculpidas pelas garras do Dragão.

Dominando a situação seriamente com seus olhos azuis enquanto seus cabelos ruivos balançavam ao vento, não poderia ser mais ninguém além do atual Santo da Espada, Reinhard van Astrea.

Todos, incluindo Wilhelm, ficaram impressionados com a figura solitária e majestosa que surgiu.
Herdando a benção do Santo da Espada, e logo depois tornando-se a espada do reino como um cavaleiro imperial, estava seu neto. Esta foi a primeira vez que Wilhelm viu a forma do cavaleiro entrar em um campo de batalha.

Depois de perder Theresia na Grande Subjugação, Wilhelm deixou a família Astrea. Mesmo depois de quinze anos, sua disputa com o filho e o neto naquela época ainda permanecia insepulta.

Naquele momento em diante, nestes últimos quinze anos, Wilhelm sempre perseguiu sua esposa e continuou a desviar os olhos de sua família. Portanto, ele não havia testemunhado nada, fosse a deterioração de seu filho ou o crescimento e as realizações de seu neto.

É por isso que, naquele momento, ele estava impressionado com a figura imóvel de Reinhard.

O que estava ali era o Santo da Espada. Uma existência abençoada com o amor do Deus da Espada, tendo a capacidade de desembainhar a maior espada, estando acima dos desejos dos espadachins de todas as disposições – ele só poderia ser o Santo da Espada.

Vendo essa figura, Wilhelm lembrou.

Ele havia se esquecido completamente de sua dor. O que ele se lembrou foi de uma emoção diferente. A emoção que Wilhelm sentiu quando há muito, muito tempo, viu a dança das espadas do Santo da Espada, Theresia.

Naquela época, Wilhelm sentiu uma distância que nunca seria capaz de cobrir.

Um território que de forma alguma seria capaz de alcançar e, por conta disso, Wilhelm lamentou a natureza insignificante de seus talentos com a espada.

Mesmo assim, sem desistir, ele balançou e brandiu sua espada, continuou balançando-a até finalmente conseguir alcançar e agarrar a borda daquele território com sua mão. Nenhuma distância é realmente muito distante, era o que ele deveria ter provado.

Era uma visibilidade tão estreita e insignificante.

As qualidades eram diferentes. As alturas eram diferentes. Os pesos eram diferentes. As coisas eram diferentes. Tudo era diferente. Essa não era uma existência para debater se poderia ou não ser alcançada.
Literalmente, era uma existência de uma dimensão diferente.

“––”

Theresia lentamente abaixou a espada longa erguida. A espada estava prestes a matar Heinkel, mas parou diante de seu rosto devido a recém-aparição do inimigo.
O cadáver sem coração e em movimento de Theresia van Astrea já havia perdido seu orgulho como espadachim junto com o estilo de um guerreiro há muito tempo.

O que ela tinha agora, era apenas as ordens de seu controlador que estava movendo aquele corpo amaldiçoado com alguma arte secreta.
O melhor julgamento que se poderia fazer para usá-la, era fazer da existência dela um obstáculo.

E se essa ordem priorizasse aqueles que poderiam ser uma ameaça, seu julgamento seria natural.

Tendo tido sua capacidade de continuar no campo de batalha roubada, esperando apenas a sua morte devido à perda de sangue, estava o velho espadachim.
E tendo perdido o espírito de luta, se tornando incapaz até de fugir, estava o vice comandante que tinha o título apenas no nome.

Ambos já não estavam registrados mais como ameaças ou qualquer outra coisa para Theresia.
Sendo assim, inclinar suas antigas habilidades como Santo da Espada e direcionar sua longa espada em direção ao atual Santo da Espada, foi um julgamento absoluto, sem qualquer dúvida.

Wilhelm: “Espere! Theresia! Olhe para mim! Theresiaaaa!”

Arrastando a perna, Wilhelm gritou.
Como se não tivesse ouvido aquele grito, Theresia não ligou para ele. E como se a troca de golpes com a espada que tiveram fosse uma mentira, ela o ignorou como se ele não estivesse presente.

Foi humilhante. Porém, foi ainda mais triste.
No entanto, ele não teve tempo para se afogar na dor agora. Ele nunca perdoaria tal estagnação de seu eu atual.
Ele deve gritar, ele deve impedi-la agora.

Theresia: “––”

Ignorando Wilhelm, que tinha tensão no coração, Theresia saltou imediatamente e encurtou a distância entre ela e Reinhard. Diante dos olhos de Reinhard, Theresia saltou, com seus longos cabelos ruivos.

A longa espada desenhou um semicírculo no ar, pintando uma diagonal artística. No entanto, num espaço mais curto que um piscar de olhos, Reinhard anulou o corte da espada.

Reinhard, que se esquivou posicionando-se para trás e para o lado, foi seguido pela ponta da lâmina da espada, como se fosse uma criatura viva com um propósito definido.

Mesmo contra os cortes que se seguiram, a expressão de Reinhard não apresentou a menor mudança. Cobrindo a metade da distância, ele nem sequer havia sido atingido de raspão.

“––”

Percebendo o quão desfavorável era sua posição, Theresia voou silenciosamente para a frente. Confrontar Reinhard com metade do corpo exposto foi suicídio.

Virando-se, Reinhard olhou diretamente para Theresia, cuja espada longa estava apontada para seu olho. E exatamente atrás de Reinhard estava a figura de Heinkel. Como se estivesse protegendo o pai, Reinhard enfrentou a avó.

Com apenas isso, Wilhelm percebeu que todos os ataques e defesas até agora eram para Heinkel poder ficar em pé.

Heinkel: “Pare… o que… o que é isso… o que eu… o que eu fiz!”

Fazendo uma careta aterrorizada enquanto segurava o próprio cabelo, Heinkel não percebeu a presença do filho.
Não importava se seu próprio filho estivesse o protegendo diante de seus olhos. As verdades anteriores que ele enfrentou já estavam implantadas e transbordando de seu coração.
Era de se esperar que ele não enfrentasse a situação.

Por isso, tudo o que Wilhelm pôde fazer foi gritar.

Wilhelm: “Pare, Reinhard! Olhe para mim! Theresia está no meio de uma luta contra mim! Você não tem permissão para interromper a batalha entre dois espadachins!”

“––”

Reinhard olhou de soslaio para Wilhelm, que havia gritado para ele. Com os seus olhos azuis, ele encarou a perna direita de Wilhelm, cujo sangramento ainda continuava.

Reinhard: “… Com essa perna você não pode continuar a batalha.”

Wilhelm: “O que você quer dizer? E daí se minha perna não pode se mover!? Por eu conseguir segurar a espada essas mãos ainda estão vivas… se minhas mãos morrerem, então usarei minha boca! Se minha boca for ineficaz, então usarei minha alma! Enquanto eu não perder minha vida, ainda não serei derrotado!”

Reinhard: “Se você não perdeu a vida… então, o que você acha dela, que está diante dos seus olhos?”

Wilhelm: “––hk!”

Na pergunta de Reinhard, a garganta de Wilhelm engasgou.
Theresia, sem expressão e em silêncio absoluto, observava seus oponentes com seus olhos indiferentes. Mantendo a atenção no canto dos olhos, Reinhard procurou uma resposta em Wilhelm.

Reinhard: “Um mero cadáver sem autoconsciência movendo-se de acordo com os desejos de seu controlador – não acredito que haja algum sentido em brincar com o falecido e envolver os estilos de um espadachim.”

Wilhelm: “Estilos de um espadachim você diz… hk!”

Tentar duelar contra um cadáver em movimento era tolice.
Wilhelm não foi capaz de refutar o raciocínio de Reinhard. Era verdade que Theresia havia se distanciado de Wilhelm há muito tempo, e a batalha também já havia chegado ao fim. Não importa quanto Wilhelm gritasse, o desejo do espadachim não seria atendido.

Além disso, o atual Wilhelm também não poderia se proclamar um espadachim.
De pé com o apoio da espada, o cenário atual para seu desejo, onde ele usava desculpas através de palavras ao invés do aço – dentro daquele Wilhelm van Astrea, ainda havia o orgulho e a dignidade do Demônio da Espada?

Já não havia mais nada parecido com isso. Ele estava vazio.

Reinhard: “O falecido não se mexe. Eles não tem futuro. Não permitirei esse absurdo.”

Reinhard afirmou na frente de Wilhelm, que havia perdido a voz.
Seus olhos haviam se desviado de seu avô, e agora eles observavam de perto apenas o cadáver de sua avó, parado diante dele.

Com um movimento suave a Espada Dracônica Reid foi apontada diretamente para seus olhos.
Estranhamente, essa postura era idêntica à de Theresia, como se fosse um reflexo no espelho, já que ela carregava a longa espada nos ombros.

Tremeluzindo imensamente, a lâmina da Espada do Dragão, como se estivesse chorando deprimente, brilhou de forma visível.
Essa foi a ovação da espada. Por ter atingido a chance de ser balançada, sentiu profundas emoções, como felicidade, e por ter que se opor àquele que era seu antigo portador, a lâmina suprema demonstrava seu choro, mas também seu deleite através da voz.

Reinhard: “––”

Theresia: “––”

Silenciosamente, os olhos azuis dos dois se encontraram.
Com a espada empunhada, o Santo da Espada não ofereceu seu nome como deveria originalmente pelo costume.

Era natural. Como ele procurava um oponente com o valor que devolveria o orgulho de um espadachim e o estilo de um guerreiro, aqui, contra um adversário que não era assim, contra um adversário que não tinha valor para ser igual, ele não iria conduzi-la.

A atmosfera congelou, o mundo foi tomado pela tensão que possuía cor e força.
Sentindo todo o seu corpo ficar mais pesado, dominado pela sensação de compactação, Wilhelm abriu a boca.

Sem saber o que pronunciar, ele foi compelido pelo sentimento de exasperação que emanava por sentir que precisava dizer alguma coisa.

Ironicamente, isso serviu como um sinal para os dois espadachins.

Wilhelm: “Parem–hk!”

Sua voz não alcançou.
Deixando para trás a voz de Wilhelm, os dois espadachins se enfrentaram.

Avançando, a longa espada de Theresia evocou um rugido e cortou a atmosfera, e em seu maior golpe de espada, no ângulo perfeito, atacou Reinhard.

Na verdade, entre todos os golpes que Wilhelm tinha visto, esse pode ter sido o golpe com a mais refinada beleza de Theresia, até agora.

Em circunstâncias normais, Wilhelm poderia ter sentido inveja do fato de não ter sido o único a tirar a totalidade das habilidades de espada de Theresia. No entanto, neste mesmo instante, as emoções que se estendiam dentro do coração de Wilhelm eram diferentes.

E aquilo pesando de forma explosiva dentro de seu peito, transbordou dando a forma para certas palavras.

Wilhelm: “Não a mate…!”

As emoções que ele conteve, a paixão que ele reprimiu, as coisas que ele não desejou e o amor que o advertiu, se entrelaçaram como se quebrassem as barreiras de Wilhelm.

Theresia, a jovem dos dias de sua juventude.

A mulher que acariciou o coração de Wilhelm, que o fez perceber o mundo além da espada, a única em sua vida, estava lá.
Sua amada mulher, a quem ele não havia comunicado que a amava nem mesmo uma vez, estava lá.

Wilhelm: “Ela é minha… THERESIA–hk!”

Em nenhuma vez, ele disse essas palavras antes.
Se ficasse perplexo, em um estado em que quase perderia a vida, seria indesculpável da sua parte priorizar suas emoções.

Foi um feito que poluiu o orgulho de um espadachim, o estilo de um guerreiro, e a nobreza de uma batalha.
Essa era apenas a voz de um homem. A voz desesperada de um homem para não perder a mulher que amava.

E esse chamado de preparação para a morte era de––

Reinhard: “Avó… ela já foi morta por mim há quinze anos atrás.”

A voz fraca e silenciosamente clamorosa afirmou.

Não sabia se chegaria ou não nos ouvidos dos outros. No entanto, sem dúvidas, foi uma resposta ao grito de Wilhelm.

“––”

Arte: rezero999

O golpe da espada de Theresia mergulhou diretamente sobre Reinhard.
A Espada Dracônica Reid ainda não havia entrado na trajetória de um golpe.

Acertou. Ele foi cortado. Era assim que pareceria para qualquer um que estivesse vendo, e ainda assim.

Reinhard: “Aquela ali é uma mera farsa.”

Com um único golpe, a Espada Dracônica Reid desenhou um locus.

E com um único movimento, a Espada do Dragão foi balançada silenciosamente, e a lâmina da espada branca, como se estivesse fluindo, estabeleceu-se dentro da bainha.

A guarda da espada entrou em contato com a bainha e apenas um leve som metálico foi ouvido.

Com apenas isso, a batalha chegou ao fim.

9 comentários em “Arco 5 — Capítulo 72 – “Santo da Espada Vs Santo da Espada da Geração Anterior”

  1. Caramba, ver tanto como o Reinhard e o Wilhelm se sente é triste, um só quer ficar ao lado de sua amada, mesmo que seja apenas um cadáver sendo controlado. E o outro se culpa pela morte de sua a vó.

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